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Mário Soares: Um centenário para o futuro
Acompanhado da mulher e dos amigos, o homem assoma à janela para, nas estações de paragem, agradecer as aclamações, receber cravos vermelhos, fazer, radiante e radioso, o V de “vitória”. Vive aquelas horas como se fossem uma eternidade portátil, mas sabe que o futuro já está nelas com as suas responsabilidades, os seus riscos, os seus rasgos, os seus reptos. Quando desembarca em Santa Apolónia, avisa, com uma alegria que se confunde com a lucidez, que aquela energia vai ser muito necessária, porque tudo está por fazer