Do 5G à Inteligência Artificial: por que é que a Europa continua sempre atrás?
Ciberataques, campanhas de desinformação e manipulação algorítmica são hoje armas tão eficazes quanto os tanques - e muitas vezes mais baratas. A questão já não é apenas quem tem a tecnologia, mas quem controla os sistemas, os dados e os fluxos de informação
A face da batalha que não se vê, mas que se sente
Os ciberataques deixaram de ser uma questão meramente tecnológica e passaram a impactar diretamente eleições, economias e a própria estrutura das sociedades, sobretudo das que se encontram a lutar pela sua existência
Huawei's, Xiaomi's e TikTok's: A UE vincou o seu caminho
A União Europeia tenta equilibrar-se entre as pressões dos dois gigantes, enquanto protege os seus próprios interesses estratégicos. Por um lado, os Estados Unidos pressionam os europeus a restringirem o uso de tecnologia chinesa, especialmente em infraestruturas críticas como as redes 5G; por outro lado, a China é um parceiro comercial crucial para alguns Estados-Membros da UE, tornando a postura hostil norte-americana pouco viável
Democracia sob ataque: interferências digitais nas eleições americanas 2024
O uso de ransomware (extorsão por meio de sequestro de dados digitais) é também uma ameaça crescente. Em 2020, autoridades federais e estaduais enfrentaram um aumento significativo no número de tentativas de ataques cibernéticos contra sistemas eleitorais, um problema que certamente continuará a ser uma preocupação em 2024