Descolonizar o bicentenário da Independência do Brasil
Neste texto o autor, sociólogo com muito trabalho e obra publicada no Brasil, assim como noutros países sul-americanos (e nos EUA), defende uma tese, com largo curso em certos setores académicos e de pensamento de esquerda. Escrevendo, designadamente, que “descolonizar o bicentenário é partir de dois pressupostos”, sendo o primeiro “que o colonialismo não é uma condição do passado, é uma condição do presente. Com a independência do Brasil não terminou o colonialismo; terminou apenas um tipo específico de colonialismo – o colonialismo histórico, de ocupação estrangeira”
O poder cru e o poder cozido
O poder cru é o poder que se exerce com plena exibição da força bruta. O cozido mistura-lhe ingredientes, condimentos e preparações que o disfarçam e lhe conferem diferentes sabores
Evo Morales: O índio fora do lugar
Os acontecimentos dramáticos ocorridos na Bolívia seguiram um guião imperial que os latino-americanos começam a conhecer bem: preparar a mudança de regime de um governo considerado hostil aos interesses dos Estados Unidos (ou melhor das multinacionais norte-americanas)