Depois de um fim de semana centrado no partido, Luís Montenegro quis terminar o Congresso do PSD, que decorreu em Braga, com uma última mensagem política, esta sim, para todo o País. Para o efeito, elencou sete áreas da governação às quais chamou “novas decisões”. Temas importantes que apresentam soluções para problemas da saúde ou da educação, passando pela segurança e pela crise da habitação que o País tem vivido ao longo dos últimos anos. Definiu como prioridades a maior abrangência dos sistemas de videovigilância e o reforço das polícias de proximidade, admitiu fazer teste para novos contratos de associação com privados e setor social no ensino pré-escolar. Falou ainda na alteração das políticas de medicamentos e na criação de dois centros de instalação temporária em Lisboa e no Porto para acolher casos de imigração ilegal ou irregular. Anunciou ainda um “grande projeto de reabilitação da Área Metropolitana de Lisboa”.
Temas suficientes para gerar um bom debate na sociedade sobre as soluções que o primeiro-ministro definiu para tentar resolver alguns dos maiores problemas que o País vive.
Contudo, a grande mensagem que acabou por chegar aos portugueses e gerar o maior debate nos media foi a alteração do programa da disciplina de cidadania. E tudo devido ao aplausos mais fortes que recebeu da plateia quando abordou este assunto.
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