Até em Lisboa, distante centenas de quilómetros do focos de incêndio, o dia amanheceu com nuvens espessas e cheiro a fumo, a lembrar o combate às chamas que ocupou tanta gente durante a noite no centro e norte do País. Um combate desigual num cenário de temperaturas altas, humidade baixa e vento forte que não era visto há mais de vinte anos.
“O perigo meteorológico excecional torna mais provável incêndios com elevada capacidade de destruição”, alertou ontem Tiago Oliveira, presidente da Agência Integrada para a Gestão de Fogos Rurais, ao Expresso.