Com a expansão do trumpismo, do populismo, das direitas extremas (para não lhes chamar extremas-direitas), e sobretudo agora, em contexto de Eleições Europeias, o negacionismo climático voltou em força. Após anos de relativa calma, em que a Ciência parecia ter acabado com a discussão de uma vez por todas, os climatologistas de pacotilha voltaram a reproduzir-se como cogumelos, com a preciosa ajuda das redes sociais, que dá voz a quem até aqui estava (e bem) restringido ao canto da tasca.
“Está frio aqui e agora, logo não há aquecimento global”; “Hoje choveu, portanto não temos de nos preocupar com a seca”; “Vi no YouTube um vídeo de um cientista que…”