Para muitos analistas, a sorte do conflito na Ucrânia está ditada: “Putin deixará de ser o líder de uma grande potência. O seu estatuto de governante competente ficou reduzido com o desempenho do exército russo e com o isolamento que o Ocidente lhe impôs. A Rússia ainda pode ser dona do maior arsenal nuclear e manter o direito de veto no Conselho de Segurança da ONU, mas perdeu o lugar na mesa da liderança global”, escreveu Angela Stent, professora emérita na Universidade de Georgetown. Na sua opinião, subscrita por outros académicos, o senhor do Kremlin corre o risco de ser deposto e executado, enquanto a Rússia se habilita a uma derrota humilhante e até a uma implosão semelhante à que ocorreu com a União Soviética. Ao que parece é tudo uma questão de tempo.
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