O presidente da autarquia, Carlos Carreiras (PSD), salientou que o município, além da ambição cumprida da construção de um novo hospital de Cascais, sempre defendeu que as antigas instalações se destinassem “a funções públicas, a funções sociais”.
O autarca explicou que o destino social do espaço “é reflexo do preço” pelo qual o município adquiriu o antigo hospital (3,5 milhões de euros), assegurando que, apesar de ainda estar em negociação a utilização do imóvel, não é para “uma função de especulação imobiliária”.
“O que pretendemos é criar emprego, criar condições e fornecimento de prestação de serviços para a própria sociedade de Cascais e na Área Metropolitana de Lisboa, que certamente irá tornar [o município de] Cascais mais coeso e mais atrativo”, apontou Carlos Carreiras.
O presidente da autarquia adiantou que, à semelhança do Hospital Ortopédico José de Almeida, na Parede, o antigo Hospital Condes Castro Guimarães terá uma utilização no âmbito da saúde e do “apoio aos mais necessitados”, dos idosos aos portadores de deficiência.
A aquisição do antigo hospital de Cascais inseriu-se no acordo assinado com o Governo para a delegação no município de competências nas áreas da educação, saúde, cultura e segurança social.