“Todas as paróquias da diocese vão ser contactadas para ver da sua disponibilidade para fazer face a esta situação”, afirmou o bispo António Marto.
“Desencadeia-se agora um movimento que, acredito, vai despertar a generosidade dos cristãos e responder ao apelo do papa. Não podemos ficar mais indiferentes, isto põe à prova toda a identidade, generosidade e solidariedade cristãs”, disse António Marto, salientando que os cristãos “não podem deixar o papa só no apelo [de solidariedade e cooperação] que fez aos políticos e a todo o mundo”.
Em agosto, o bispo de Leiria-Fátima avançara que a Igreja Católica estava disponível para acolher, nas suas instalações, refugiados que chegassem a Portugal, de países em conflito, em África e no Médio Oriente, lembrando a situação que ocorreu quando milhares de retornados saíram das antigas colónias.
Em declarações hoje à Lusa, o arcebispo de Braga, José Ortiga, referiu, sem precisar os locais, que a sua diocese “já tem espaços identificados” para acolher refugiados, defendendo ser “necessário uma estratégia conjunta”, de várias entidades, para garantir um acolhimento definitivo das pessoas.
De acordo com José Ortiga, “não se trata de fazer um acolhimento de pessoas por um período curto”, mas de “uma solução definitiva”.