É a terceira vez que o Banco Português de Investimento entrega prémios no âmbito do programa BPI Capacitar, integrado na política de responsabilidade social da entidade bancária.
Mais do que uma distinção, este é um concurso em que quem ganha são instituições privadas sem fins lucrativos que se dediquem a projetos de apoio a pessoas com deficiência. E o prémio pode chegar aos 200 mil euros por projeto e 700 mil euros no total de distinções (cada uma vale 50 mil euros). De 2011 para 2012, excecionalmente, o montante dos apoios totais subiu de 500 mil para 700 mil euros.
Este ano, a entrega de prémios terá lugar no Hotel Tiara Park Atlantic, em Lisboa, no dia 8 de novembro, pelas 15h30. Fernando Ulrich, presidente da Comissão Executiva do Conselho de Administração do BPI, e António Seruca Salgado, presidente do júri do Prémio BPI Capacitar, estarão presentes na cerimónia.
Tal como em anos anteriores, as candidaturas foram feitas online e os concorrentes tiveram de dar informações exaustivas sobre os seus projetos, incluindo número de colaboradores , de utentes e de técnicos, ativo imobilizado, investimentos financeiros, dívidas a terceiros, custos com pessoal, valor total do projeto a financiar, etc.
Nenhum projeto já concluído pode concorrer e o prémio também não pode ser usado para aquisições de terrenos ou edifícios, organização de congressos e seminários, ações de formação; estudos científicos ou programas de investigação.
A ideia é distinguir ideias que venham a concretizar-se nos 365 seguintes à assinatura do protocolo entre o BPI e o vencedor. Podem concorrer “todos aqueles que promovam diretamente o desenvolvimento pessoal e a integração social de pessoas com deficiência ou incapacidade permanente”, conforme se lê no regulamento.
Leia mais em: http://www.bancobpi.pt/Capacitar_Site_Externo/BPI_Capacitar_pp.asp
Primeiros lugares em 2011:
– A Associação Paralisia Cerebral Odemira concorreu com a ideia de criar um lar residencial para acolher e integrar pessoas com paralisia cerebral e que se encontrem impedidas de residir no seu meio familiar e conseguiu. Foi um dos dois primeiros prémios do ano passado. No lar, os utentes desenvolverão atividades socialmente úteis, estritamente ocupacionais, de inclusão social e outras.
– O Centro Social Paroquial de Ribeirão foi outro dos vencedores na edição de 2011, com o plano “Crescer com Inclusão”. A ideia era, tal como no exemplo anterior, criar um lar residencial, um centro de atividades ocupacionais e um serviço de apoio domiciliário, sempre com o objetivo de facilitar o acesso ao mercado do trabalho das pessoas com deficiência e incapacidade.