“O Fábio [Loureiro] não está bem, mas já esteve muito pior”, relata, à VISÃO, fonte próxima do homem que fugiu de Vale de Judeus, para acabar detido numa cadeia de alta segurança nos arredores de Rabat, capital de Marrocos. O advogado português de Fábio “Cigano”, como também é conhecido, lamenta as “histórias” que “não têm correspondência com a realidade”, contadas nos média, sobre um recluso algemado 24 horas por dia, sem direito a visitas nem a Sol. “É tudo mentira”, sublinha Lopes Guerreiro. O advogado admite, porém, à VISÃO, que “a prisão [em Marrocos] não é fácil” e que o português “deseja regressar a Portugal, o mais rápido possível”. A família responde que “não fala até esta situação [da extradição] estar resolvida”, que vai “expor e falar toda a verdade” não revelada, mas apenas quando o homem pisar outra vez território nacional.
Fábio Loureiro, 33 anos, fugiu de Vale de Judeus com mais quatro reclusos – Fernando Ribeiro Ferreira, Rodolf José Lohrmann, Mark Cameron Roscaleer e Shergili Farjiani –, no dia 7 de setembro, quando cumpria pena de 25 anos por crimes de tráfico de droga, associação criminosa, extorsão, branqueamento de capitais, injúria, furto qualificado, resistência e coação sobre funcionário e condução sem habilitação legal. Mas Fábio até pode ficar mais tempo atrás das grades, devido a quatro condenações sucessivas (que perfazem 44 anos).