Ao contrário da ação de novembro de 2022, os estudantes desta vez não fecharam o liceu a cadeado e as aulas estão a decorrer com normalidade.
“Gás, petróleo, carvão, deixá-los no chão” ou “Pelo Clima, unidos, ocupamos, resistimos” foram algumas das palavras de ordem mais gritadas pelos jovens, enquanto tocavam tambores e criavam percussão em caixotes do lixo.
Ao início da manhã, várias centenas de ativistas fecharam a escola António Arroio, em Lisboa, numa iniciativa do movimento “Fim ao Fóssil: Ocupa!”.
Os jovens também têm ocupações agendadas para a Faculdade de Belas Artes, a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova, todas em Lisboa, e a Faculdade de Letras de Coimbra e Faculdade de Letras do Porto.
Os manifestantes exigem o fim dos combustíveis fósseis até 2030 e eletricidade 100% renovável e acessível até 2025, reivindicações idênticas a protestos no ano passado, quando encerraram algumas escolas em Lisboa.
Os jovens ativistas estão, desde a passada quarta-feira, a fazer ações de protesto pelo clima em escolas de Lisboa e do Algarve, ocupando a Faculdade de Letras, a Faculdade de Psicologia e o Instituto Superior Técnico, a Escola Secundária Dona Luísa de Gusmão, em Lisboa, e Escola Secundária Tomás Cabreira, em Faro.
JML (FP) // FPA
Lusa / Fim