É surpreendente como se consegue extrair e, depois, analisar ADN com quase 700 anos. Poderemos dizer que é um feito de arqueologia genética. E foi exatamente o que fez uma equipa de investigadores das universidades McMaster, no Canadá, e de Chicago, nos EUA, e do Instituto Pasteur, em França, entre outras colaborações.
Pegaram em 500 amostras de ADN de pessoas que viveram antes da peste negra, das que morreram com a infeção durante a epidemia e das que sobreviveram, numa janela temporal de 100 anos, e procuraram sinais de adaptação genética relacionados com a praga.