Os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que, “em termos relativos, Odemira com 13,3% (mais 3.457 residentes) e Mafra com 12,8% (mais 9.838 residentes) foram os municípios que registaram os maiores acréscimos populacionais na última década, seguindo-se Palmela, Alcochete e Vila do Bispo, com valores entre os 9,6% e os 8,8%”.
Em decréscimo populacional, os cinco municípios que se destacam são Barrancos (-21,8%), seguindo-se Tabuaço (-20,6%), Torre de Moncorvo (-20,4%), Nisa (-20,1%) e Mesão Frio (-19,8%), revelou o INE.
Comparativamente a 2011, o concelho de Odemira, no distrito de Beja, aumentou de 26.066 para 29.523 habitantes (13,3%), de acordo com os resultados preliminares dos Censos 2021.
No extremo oposto, no município de Barrancos, no distrito de Beja, o número de habitantes caiu de 1.834, em 2011, para 1.435, em 2021 (-21,8%), segundo os dados do INE.
Braga ganha na comparação absoluta; Lisboa é o que mais perde
Em termos absolutos, Braga (mais 11.839 habitantes), Mafra (mais 9.838) e Seixal (mais 8.424) foram os três municípios que, no País, mais viram crescer o número de residentes no espaço de uma década. Enquanto o concelho de Lisboa perdeu habitantes – foi aquele que, em todo o País, mais viu sair pessoas do seu território (7.849) – os municípios à volta tiveram saldo positivo. Aliás, entre os dez que mais cresceram, sete ficam nas imediações da capital, juntando-se a Braga, Portimão e Odemira.
Do lado dos concelhos que viram sair população, Funchal (menos 5.973 pessoas) e Porto (menos 5.629) fazem o top 3 dos que mais perderam habitantes nesta década, a que se junta a Covilhã como território que também perdeu mais de 5.000 pessoas. Pombal, Amarante, Tomar e Abrantes perderam entre 4.000 e 5.000 residentes e Castelo Branco e Marco de Canaveses registaram saídas inferiores a 4.000 pessoas.
SSM // MLS