66 mortos, meio milhar de casas e 50 empresas destruídas, centenas de feridos. Mais de dois terços das vítimas mortais (47 pessoas) seguiam em viaturas e ficaram cercadas pelas chamas na Estrada Nacional 236-1, entre Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, no interior norte do distrito de Leiria, ou em acessos àquela via.
Estimativas feitas pouco tempo depois dos incêndios apontavam para que os prejuízos provocados na floresta ultrapassassem os 83 milhões de euros, enquanto os danos em habitações ascendiam a mais de 27,6 milhões de euros, na indústria e turismo a perto de 31,2 milhões de euros, na agricultura a 20 milhões de euros e noutras atividades económicas a mais de 27,5 milhões de euros.
Os danos provocados em infraestruturas municipais foram então avaliados em cerca de 20 milhões de euros e na rede viária nacional em perto de 2,6 milhões de euros.
Em outubro do mesmo ano, vários fogos que atingiram sobretudo a região Centro provocaram a morte a 50 pessoas.
O Conselho para a atribuição de indemnizações às vítimas do incêndio de Pedrógão Grande e dos de outubro de 2017 fixou, em final de novembro desse ano, em 70 mil euros o valor mínimo para privação de vida.
As mortes provocadas pelo incêndio de Pedrógão levaram o Departamento de Investigação e Ação Penal de Coimbra a abrir um inquérito que investigou as responsabilidades no fogo. Também o processo de reconstrução das casas ardidas levou o Ministério Público de Coimbra a abrir um inquérito.