Simplificar as rotinas diárias da maquilhagem e do tratamento do rosto ganhou importância nos novos hábitos adquiridos com os confinamentos. E parece que vieram para ficar. Depois de ter entrado na alimentação e na moda, o movimento “slow” propagou-se ao mundo da beleza, incutindo novos rituais ou os mesmos gestos, só que em modo desacelerado. O “skinimalismo” – termo que deriva das palavras em inglês pele (skin) e minimalismo – nascia há um ano, inicialmente sem nome, mas o Pinterest viria a batizá-lo no seu relatório anual de previsões de tendências para 2021. “É o fim do look da maquilhagem carregada. Os pinners irão abraçar a beleza de forma lenta e deixar a textura natural da pele brilhar. Esta nova rotina ‘chique sem esforço’ é simples e sustentável”, lê-se na definição da rede social de partilha apenas de imagens.
Esqueça-se a parafernália de produtos que ao longo da vida se foram acumulando nos armários, desde gel de limpeza a tónicos esfoliantes, dos cremes hidratantes de dia e de noite aos óleos faciais, dos séruns às máscaras, dos cremes de olhos ao protetor solar. É também o fim das diversas camadas de base, pós, corretores e outros produtos de cosmética usados para disfarçar as imperfeições do rosto. O “skinimalismo” faz a apologia do essencial, numa escolha pensada para ser mais sustentável, com um aspeto final mais leve e mais natural, e menos pesada para o bolso dos consumidores.