Cassetes —
Temos memórias nebulosas de passar horas a girá-las com um lápis, para resgatar fitas mastigadas pelo uso. Tinham como fim fornecer áudio a um preço acessível às massas. Muito populares na década de 1980, ainda sobreviveram até ao final dos anos 1990, depois de ultrapassadas pelos discos compactos, vulgo CD’s.
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Videoclube —
A popularidade da Netflix e outras plataformas de Video-On-Demand tornou praticamente desnecessário ir a uma loja física alugar filmes. E estas acabaram por desaparecer
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Fax —
Eram assim uma espécie de email do passado – ou mesmo uma versão moderna do telegrama - e acabaram por desaparecer com o advento da internet. Mas durante muitos anos permitiu enviar documentos digitalizados de um número de telefone para outro
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Classificados —
Ocupavam páginas e páginas e eram uma boa fonte de rendimento dos jornais em papel. Hoje, estes pequenos anúncios foram revistos e transpostos para sites com a mesma finalidade – mas maior alcance. E, na maioria dos casos, de graça
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Enciclopédias —
Estavam na casa de muitos portugueses e ocupavam lugar de destaque na estante lá da sala. Mas também acabaram por desaparecer. A mais antiga chamava-se Britannica e desapareceu em 2010. Já a Luso-brasileira deixou de ser atualizada exatamente em 1995
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Listas telefónicas —
Estavam em todas as casas e eram conhecidas pela cor das páginas - porque eram amarelas. Sobreviveram até à última década, quando passaram a ser distribuídas a pedido. Hoje é mais fácil ir ao Google
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Walkman —
É o dispositivo de música portátil mais icónico de sempre, mas foi rapidamente ultrapassado com a evolução da tecnologia que passou a reproduzir as canções da nossa vida em formato MP3. O seu fim foi anunciado há já dez anos
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Televisor CRT —
Mastodonte enorme e pesadíssimo que também marcava presença na sala lá de casa. Até aos anos 1980 era a preto e branco e não tinha comando para mudar de canal, o que nos obrigava a levantar do sofá para ir carregar no botão
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Mapa de papel —
O primeiro do género apareceu no final do século XIX, para ajudar quem anda em viagem. Mas com o advento do GPS, cresceram e multiplicaram-se as aplicações que nos podem guiar pelo mundo que nos rodeia
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VHS —
O mundo conheceu o sistema de Video Home System (VHS) e os leitores deste tipo de cassete em plenos anos 1970, e era o formato que nos permitia ver filmes a gosto lá em casa. Foi declarado obsoleto há já 15 anos
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Livros de cheques —
Instrumento de pagamento em papel que permitia aos titulares de contas movimentar dinheiro. Pode-se considerar que era uma espécie de MB Way analógico. Ainda podem ser utilizados, mas não são nada baratos
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Cinzeiros para carros —
A versão mais antiga ronda os anos 1920 e rapidamente se tornou comum a todos os automóveis. Acabou por deixar de vir incorporado, fruto das campanhas de sensibilização para a saúde, que fizeram do tabaco um produto fora de moda
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Rolo de fotografias —
Há 25 anos, tirar fotografias era uma arte com limites – nem que fosse a dos rolos que tínhamos disponíveis. Além disso, só depois da revelação é que sabíamos qual era o resultado final. Com o crescimento dos telemóveis com máquina incorporada, o rolo praticamente desapareceu
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Máquina de escrever —
Reza a história que a última fábrica de objetos do género fechou já na segunda década deste século XXI, mas há muito que os processadores de textos e os computadores a tornaram algo obsoleta.
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Telefone fixo —
Outra peça de tecnologia que se tornou obsoleta, depois de ter sido substituída pelo que levamos no bolso. Ainda existem números fixos, mas já não é obrigatório que estejam ligados a um aparelho arrumado sempre no mesmo lugar – mesmo dentro de casa, são portáteis, não é?
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Cabines telefónicas —
Eram a alternativa ao telefone fixo, que ficava em casa, porque permitiam telefonar da rua. Com o crescimento exponencial dos telemóveis, também desapareceram. Ou foram transformadas para serem, por exemplo, pequenas livrarias
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Despertador —
Somava séculos à mesa de cabeceira desde que foi inventado por um astrónomo e matemático chinês. Com o aparecimento do telemóvel, logo depois dos rádios/despertadores, acabou relegado para o fundo da gaveta. Hoje, já é considerado relíquia. Ou objeto de decoração.
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Câmaras de filmar analógica —
A câmara de filmar tradicional também há muito que foi empurrada do mercado pela era moderna da câmara digital. Também exigir ter rolo e ir à loja para que o filme fosse processado
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Capas cinzentas —
Eram parte da paisagem e ainda abundavam na década de 1990. Falamos de carros tapados com os chamados oleados, ou umas capas de cor cinzenta. Permitiam proteger a pintura dos efeitos do sol e da chuva e ainda de riscos indesejados
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Calculadoras —
Ainda existem como objeto autónomo, mas hoje usamos sobretudo a sua versão digital, incorporada no telemóvel ou no computador
Bip/Pager —
Concebidos na década de 1950, tornaram-se populares nos anos 1980. Eram dispositivos de comunicação unidirecional, usados sobretudo pelos serviços de emergência e permitiam enviar uma mensagem a qualquer um, mesmo longe de um telefone fixo
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Gravador de chamadas —
Ligava-se ao telefone de casa e, sempre que a chamada não era atendida, acionava um dispositivo que gravava uma mensagem de voz. Enfim, hoje chamamos-lhe “correio de voz” e já vem incorporado no aparelho com que fazemos chamadas...
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Tamagotchi —
Foi a primeira experiência de paternidade / maternidade de muitas crianças nos anos 1990. Era um brinquedo japonês que permita cuidar de um animal de estimação virtual. Alimentando-o, colocando-o a dormir ou até mudando-lhe a fralda...Foi recuperado pelo mercado da nostalgia, mas já não provocou a mesma histeria
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Projetor de slides —
De uso generalizado a partir da década de 1950, muito como forma de entretenimento, permitia fazer apresentações de imagens em simultâneo para grupos de pessoas, reproduzindo-as num quadro ou numa parede
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Gravador de voz —
De fita ou digitais, fizeram muito sucesso entre jornalistas, por exemplo, que os usavam para gravar entrevistas. Mas acabaram por ser mais uma vítima do desenvolvimento da tecnologia. Hoje, é mais um dos ícones que enchem o ecrã dos nossos telemóveis
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