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“Estamos exaustos. Exaustos”, sublinha a anestesiologista Ângela Rodrigues, médica no Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca, que cobre as regiões de Amadora e de Sintra, duas das zonas com mais freguesias que permanecem em estado de calamidade. Desde o início da pandemia, estima que a equipa de anestesiologia do Amadora-Sintra já tenha entubado perto de 100 doentes com Covid-19. “É um procedimento de alto risco porque gera muitas partículas virais”, esclarece.
Ângela Rodrigues não está otimista: “Tenho muito receio, porque as pessoas desconfinaram como se a doença tivesse deixado de existir e, a seguir, vem lá o inverno, que ainda pode ser pior. Se nós já estamos no limite da nossa capacidade e da exaustão, nem quero imaginar como será…”
A diretora clínica do Fernando Fonseca, Ana Valverde, conta que foi no final de maio que aumentou a pressão provocada pela pandemia, também porque os doentes com outras patologias começaram a regressar ao hospital. Desde o final de maio, o Amadora-Sintra já foi obrigado a transferir mais de 60 doentes.
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