É a primeira confirmação oficial do Facebook sobre o escândalo do desvio de dados, depois da empresa de pesquisa Cambridge Analytica ter revelado, em março passado, que teve acesso a dados compilados pela empresa.
Na quarta-feira, a rede social admitiu que a consultora Cambridge utilizou dados de 87 milhões de utilizadores da rede social para influenciar campanhas políticas em todo o mundo.
De acordo com uma fonte oficial da rede social norte-americana, a consultora pode ter acedido a dados de cerca de 63.080 utilizadores do Facebook em Portugal.
O Facebook vai desativar a ferramenta que permite aos utilizadores encontrar pessoas através de números de telefone ou endereços de correio eletrónico. Um recurso que permitia a “tipos sem escrúpulos” aceder a informações de perfis públicos, explicou Zuckerberg.
“Dada a escala e a sofisticação da atividade que vimos, acreditamos que a maioria dos utilizadores pode ter tido o perfil público ‘remexido’ dessa maneira”, disse.
Mark Zuckerberg garantiu que vai permanecer no comando da empresa e que “na vida é preciso aprender com os erros e descobrir o que se deve fazer para seguir em frente”.
“Estamos a trabalhar no sentido de ampliar a nossa visão de nossa responsabilidade”, concluiu.