O evento, denominado explosão rápida de rádio (FBR na sigla inglesa para “fast radio burst”) foi detetado há quase um ano pelo telecópio Parkes Radio, na Austrália, mas só agora uma equipa de investigadores conseguiu perceber-lhe a origem: uma galáxia distante – 6 mil milhões de anos luz da Terra – na constelação de Canis Major (Cão Maior).
Estes flashes podem emitir tanta energia num milissegundo como o Sol em 10 mil anos. Não se sabe o que os provoca e só foram detetados 17 desde 2007, embora os astrónomos acreditem que possam ocorrer mais de 10 mil por dia.
O estudo, publicado na revista Nature, aponta como causa mais provável da FBR de 18 de abril a colisão de duas estrelas de neutrões ultra-densas.
Horas depois, um telecópio japonês no Havai detetou um brilho que se manteve durante seis dias.