Não é por estar habituada a fenómenos extremos de meteorologia que a Proteção Civil dos Açores baixa a guarda perante a iminência da passagem de um furacão (a última vez que isso aconteceu foi em 2013). Neste momento, o Alex pôs o território sob aviso laranja (que passará a vermelho, o mais grave, a partir da meia-noite e até às seis da manhã), e já foram avisadas todas as direções regionais, desde as obras públicas à educação, para que estejam em alerta durante esta noite em que se esperam ventos na ordem dos 160 quilómetros por horas, chuva muito intensa e enorme agitação marítima (ondas até os 14 metros), especialmente nos grupos central e oriental.
Todas as escolas dos Açores (com exceção das do Corvo e das Flores) já têm ordem para encerrar amanhã todo o dia. “Só a partir das quatro da tarde de sexta-feira se espera que o furacão acalme”, diz Ana Isa Cabral, assessora do Serviço de Proteção Civil dos Açores, entre um telefonema e outro.
Às populações, pede-se que, enquanto durar o alerta, tenham cuidado com objetos e estruturas soltas, não obstruam escoamentos de água para evitar inundações, tentem não circular na rua e muito menos junto ao mar, e consolidem portas, telhados e janelas.
Longa vai ser a noite, à espera que o Alex, vindo dos EUA, passe sem deixar grande rasto. Pode segui-lo aqui, através desta imagem de satélite.