Analisados cerca de 80 mil incidentes relacionados com emails fraudulentos que atingiram milhares de empresas no ano passado, a investigação da Verizon descobriu alguns dados preocupantes. Por exemplo, cerca de um quarto das pessoas que recebem um email fraudulento – ou “pishing”, destinado a obter passwords e outros dados pessoais – têm tendência a abri-lo. Um problema que leva o autor do relatório, Bob Rudis, a alertar as empresas para a necessidade de “treinar” os funcionários para combater essa ameaça.
Com este género de fraude, que pode levar a vítima a fornecer os seus dados de acesso à conta bancária julgando que o está a fazer no site legítimo do banco, os hackers nem precisam de “softwares exploradores complexos”, sublinha Rudis.
A análise permitiu ainda perceber que, em muitos casos, estes emails armadilhados demoraram menos de dois minutos a fazer a primeira vítima. O “recorde” foi de 82 segundos, mas metade dos afetados abriu as mensagens fraudulentas cerca de uma hora depois de chegarem à sua caixa de correio.