Nas últimas quatro décadas, o risco associado à doença cardiovascular diminuiu 70 por cento. E os grandes “culpados” são as estatinas – substâncias que fazem baixar o colesterol mau, ou LDL. No entanto, há uma franja da população que não consegue manter os níveis aceitáveis, mesmo tomando a dose máxima de medicamentos e tendo atenção à alimentação. Para estes casos há agora uma alternativa, apresentada no último congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia.
O alirocumab, uma molécula da classe dos anticorpos monoclonais, acabou de passar na fase de ensaios clínicos de fase III (a última antes de aprovação), provando ser eficaz na redução do nível de colesterol em doentes de risco, mesmo altamente medicados. Com estes resultados na manga, as farmacêuticas Sanofi e Regeneron preparam-se agora para submeter o alirocumab à aprovação das agências do medicamento americanas e europeias.