O Red Pepper revelou esta terça-feira uma lista de nomes que vão desde ativistas, a um cantor de hip hop popular e até um padre católico, pessoas que nunca teriam falado publicamente sobre a sua homossexualidade. O titulo do jornal é “Descobertos!”.
O presidente Yoweri Museveni decretou, no dia anterior, a lei antigay que prevê penas de prisão que vão de 14 anos à prisão perpétua para os homossexuais no país.
Museveni afirmou que alguns grupos promovem a homossexualidade e influenciam crianças. O presidente também disse que existe uma “má influência” ocidental.
Alguns dos homossexuais citados na lista já se manifestaram. Foi o caso de Jacqueline Kasha, ativista gay, que publicou no Twitter que “a comunicação social ‘de caça’ está de volta”.
Este caso não é único. Em 2011, outro jornal local já extinto, publicou uma lista semelhante em que impelia as pessoas à execução dos homossexuais. Nessa altura, um juiz condenou a divulgação da tal lista, e considerou a publicação como invasão de privacidade.
Ainda em 2011, um ativista foi assassinado por causa de seu trabalho promovendo direitos de homossexuais na Uganda.