Mesmo com pára-raios, o famoso Cristo Redentor, situado no Rio de Janeiro, no Brasil acabou por ficar com um dedo, da mão direita, partido. “Dizem que um raio não cai duas vezes no mesmo sítio. Mas no Cristo cai”, disse Omar Raposo, padre do santuário. “Temos muito cuidado para que a imagem esteja protegida. Mas o impacto está muito forte”.
A trovoada e a chuva forte que têm afetado o Brasil não tem dado tréguas. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), caíram mais de 40 mil raios só na última quinta-feira, em todo o Estado do Rio de Janeiro.
Osmar Pinto Junior, estima que todos os anos o Cristo Redentor seja atingido por três a cinco raios, isto porque “o para-raios protege e evita tragédias, mas não protege cem por cento dos casos”.
A estátua tem agora que passar por uma reforma que, de acordo com Omar Raposo, deverá ocorrer em fevereiro.
Os funcionários do Cristo Redentor estão sempre informados sobre o tempo, tendo ordens para impor o plano de emergência caso seja necessário. Assim, se as condições não forem seguras, todos os turistas e visitantes são retirados do local rapidamente.