Um papel timbrado será afixado num cavalete dourado no pátio do palácio de Buckingham, com detalhes como a hora, o sexo e o estado de saúde, e só então os serviços reais enviarão a comunicação pelos meios modernos.
O documento será transportado por um funcionário num carro oficial que estará à porta do hospital e que será acompanhado por uma escolta policial, aparato que deverá ser suficiente para soar os alarmes nas redações por todo o mundo.
A essa altura, já a rainha deverá ter atendido uma chamada no telemóvel especial – encriptado, segundo a imprensa britânica – e algumas personalidades, como o primeiro-ministro, David Cameron, o Arcebispo da Cantuária, Justin Welby, bem como a família de Catherine Middleton.
Toda esta encenação só acontecerá caso o nascimento ocorra entre as 08:00 horas e as 22:30, caso contrário o anúncio será feito pelos serviços de imprensa e o cavalete colocado na manhã seguinte, vincou o Daily Mail.
A tradição manda também que seja disparada uma salva de 41 tiros de canhão em Hyde Park.
Quanto ao nome, a comunicação da escolha poderá ser imediata, como foi a do príncipe Harry, ou mais tarde, como aconteceu com o príncipe William, que demorou vários dias até ser conhecida a decisão.
Há vários dias que o espaço reservado para a comunicação social em frente ao hospital de St. Mary, em Londres, está ocupado por câmaras de televisão, fotógrafos e jornalistas.
Foi neste mesmo estabelecimento, na mesma ala Lindo, que vários membros da família real nasceram, incluindo os príncipes William e Harry.
Quando sair, o bebé terá à espera uma casa renovada no palácio de Kensington, cujas obras custaram cerca de um milhão de libras (1,16 milhões de euros) de dinheiro público, incluindo a remoção de amianto e reparação do telhado mas excluindo decoração e mobiliário.