Intitulado “Madeleine”, este projeto trata-se de um equipamento novo que não grava imagens, mas sim cheiros. Para Radcliffe, este é o sentido que mais faz o ser humano reagir de forma instinta. Em contrapartida, explica que é também o sentido mais difícil de armazenar.
A captação de cheiros é possível porque a máquina desenvolvida é constituída por um funil – que se coloca sobre o objeto ou ambiente pretendido -, e por uma bomba que absorve o ar cercado por esse funil. Por sua vez, essa bomba tem a capacidade de neutralizar as partículas que formam os aromas. Sendo assim “possível recriar artificialmente o odor” desejado.
Deste modo, a designer foge à tendência de publicação de imagens, fotografias e vídeos a que assistimos constantemente: “Tiramos fotografias a tudo e colocamos tudo na internet. Chegámos a um ponto em que tudo é infinitamente reproduzível e descartável”, conclui Radcliffe.
Esta ideia surgiu de um projeto de mestrado em Artes e Desgin, na Central Saint Martins em Londres, no Reino Unido.