O anúncio surpresa foi feito esta terça-feira e a ideia de Angelina Jolie era reduzir o risco de cancro da mama. Numa declaração ao jornal The New York Times, Jolie admitiu ter removido o tecido mamário saudável antes de se tornar canceroso, depois de ter descoberto ser portadora de um gene que aumenta em muito a probabilidades de ter cancro.
Angelina Jolie é portadora do gene BRCA1, o que faz com que tenha um risco de 87% de contrair cancro da mama e de 50% de ter cancro nos ovários.
BRCA1 e BRCA2 são genes humanos que são conhecidos como supressores tumorais. Muitas vezes, membros da mesma família partilham o gene e aumentam em muito as probabilidades de contrair a doença.
Jolie confessou que a mãe tinha morrido aos 56 anos, de cancro, e que não queria correr esse risco.
Este tipo de gene pode ser encontrado em homens ou mulheres e de acordo com o Instituto Nacional do Cancro, cerca de 12% das mulheres irá desenvolver cancro da mama nalgum momento da vida. Cerca de 60% das mulheres que herdaram o gene BRCA1, irá contrair a doença, tornando-se cinco vez mais propensa a ter cancro do que uma mulher que não tenha este tipo de gene na família.
Através de um exame sanguíneo qualquer pessoa consegue saber se é portador deste gene ou não, mas o preço é bastante elevado e não tem direito a seguro. Nos Estados Unidos, o teste pode custar até três mil dólares, o equivalente a 2300 euros.