O coração do pequeno Edward Ives batia ao dobro da velocidade normal, o que comprometia o fluxo de sangue para os órgãos vitais – 300 batimentos por minutos. As suas hipóteses de sobrevivência, quando nasceu, em agosto do ano passado, eram de apenas 5 por cento. Uma percentagem desanimadora que fez a equipa do University College London Hospital recorrer a uma técnica pouco usual: envolveram-no num cobertor especial, com um gel gelado por dentro, para baixar a temperatura do corpo do bebé de 37º para 33,3º.
Segundo o Daily Mail, depois de quatro dias de tratamento, o coração de Edward já batia normalmente e, um mês depois, teve alta do hospital.
Claire, a mãe, de 29 anos, desconfiou que o bebé tinha um problema quando ainda estava grávida. Na altura, os médicos deram-lhe medicamentos, mas o tratamento não resultou e, às 35 semanas, teve de ser submetida a uma cesariana.
Edward Ives tem atualmente seis meses e é um bebé saudável.