Em 2005, David Choe foi convidado a pintar as paredes da sede do Facebook, em Palo Alto, Califórnia, com os seus grafitis. Quando aceitou receber em ações em vez de dinheiro, o artista não imaginava que, sete anos depois, em vez de milhares de dólares, teria nas mãos títulos que deverão valer cerca de 200 milhões quando a rede social entrar em bolsa.
Sean Parker, então o presidente do Facebook, ofereceu a David Choe duas formas de pagamento pelos murais que pintou nos escritórios da empresa: “milhares de dólares”, segundo várias pessoas que conhecem o grafitter, ou o equivalente em ações. O artista aceitou os títulos, apesar de, na altura, considerar que a ideia por detrás rede social era “ridícula” e “sem objetivo”, segundo o The New York Times.
À semelhança de Choe, vários “conselheiros” do Facebook receberam entre 0,1 a 0,25% da companhia, o que pode parecer pouco à primeira vista, mas que vale centenas de milhões de dólares numa empresa com um valor estimado de 100 mil milhões de dólares. O que David Choe recebeu deverá equivaler a 200 milhões, quando o Facebook entrar em bolsa, nos próximos tempos. A companhia apresentou esta semana a sua candidaturaà bolsa de Wall Street.
David Choe é agora um artista conceituado, com o seu trabalho exposto em várias galerias e museus de renome.