No fim-de-semana realizou-se uma missa em memória de Carlos Castro, na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Newark.
A missa foi celebrada por um padre português e no interior da igreja encontrava-se muitos cidadãos anónimos que prestaram homenagem ao cronista social.
Renato Seabra vai aguardar detido a nova audiência no Supremo Tribunal de Nova Iorque que ficou agendada para o dia 1 de fevereiro.
Alegando a “seriedade e violência do crime” cometido a 7 de janeiro, a procuradora Maxine Rosenthal pediu ao Tribunal Criminal que não fosse concedida liberdade condicional ao modelo de português de 21 anos, que não prestou declarações durante a audiência por videoconferência, em Nova Iorque.
Seabra estava no Hospital Bellevue, vestido de bata de paciente, ao lado do seu advogado, David Touger, que pediu ao juiz Ferrara que não autorizasse que fossem recolhidas imagens.
Tony Castro, que foi procurador de Justiça em Nova Iorque durante 14 anos, explicou à SIC que a defesa do jovem modelo, que acompanhava Carlos Castro nesta viagem aos Estados Unidos, deverá alegar insanidade temporária no momento do crime.
Tony Castro admite que “não é normal” um suspeito estar tanto tempo sem ser ouvido por um juiz e avança que a demora nesta primeira audiência pode dever-se ao facto de os médicos do hospital Bellevue considerarem que Renato Seabra não se encontra em no seu “juízo perfeito”, o que, pela lei americana, impede que o suspeito seja ouvido em audiência.