Agora não se encontra aqui ninguém, porque não está bom tempo. Mas se eu resolver meter o barco à água, junta-se já aí um maralhal que nem queira saber.” José Murta, 51 anos, pescador desde que se lembra, é um dos responsáveis pela principal atracção da Torreira – a arte xávega. Trata-se de um tipo de pesca de arrasto, em que o barco sai de terra, mas deixando uma corda ligada, pela qual é depois puxada a rede por bois auxiliados por tractores. A poucos quilómetros da Reserva Natural de São Jacinto, a Torreira está situada numa língua de terra, encravada entre o mar e a ria de Aveiro. De Verão, os turistas acorrem ali aos magotes, enchendo por completo os diversos bares e restaurantes. Estes últimos não têm mãos a medir para servir os que vão à procura dos pratos típicos da região: enguias, de caldeirada ou de escabeche, mariscos, cavalas, carapaus e sardinhas. A praia, de areia fina, é também muito procurada pelos apreciadores de desportos náuticos, como o surf, windsurf e kitesurf.
A evitar: os dias ventosos – por vezes, a areia chega a atravessar a Marginal
Atractivos: a oferta gastronómica e os desportos náuticos
A não perder: a possibilidade de assistir à arte xávega