Reveja as declarações polémicas, no link no final desta página
A Federação Italiana de Futebol (FIGC) abriu hoje um inquérito disciplinar a José Mourinho, técnico do Inter de Milão, devido às declarações do português dias após o empate (3-3) com a AS Roma, falando em “prostituição intelectual”.
Em comunicado, o organismo italiano referiu que o juiz desportivo Stefano Palazzi está investigar o treinador luso por “declarações feitas aos meios de comunicação em que faz duras críticas à reputação dos árbitros”, podendo ser castigado com uma multa ou até ser suspenso.
Na terça-feira, Mourinho criticou os treinadores da AS Roma, Luciano Spaletti, e da Juventus, Claudio Ranieri, e falou em “prostituição intelectual”.
“Não gosto da prostituição intelectual. Gosto da honestidade intelectual e parece-me que, nos últimos dias, tem havido uma enorme manipulação intelectual”, afirmou em conferência de imprensa.
Na altura, o técnico português mostrou-se indignado com os muitos comentários recentes sobre o alegado favorecimento dos árbitros aos “nerazzurri”, tricampeões e actuais líderes da Liga italiana, nomeadamente uma grande penalidade concedida ao Inter no último encontro da Serie A, que terminou empatado (3-3), com a AS Roma.
A FIGC relevou igualmente que abriu um inquérito disciplinar a Mario Balotelli (Inter) e Daniele De Rossi (AS Roma) por conduta imprópria dos dois futebolistas durante o encontro do último fim-de-semana.