Esta informação foi hoje divulgada no sítio oficial da Presidência da República na Internet através de uma nota com o título “Chefes de Estado PALOP e Timor-Leste participam nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril”.
“Os chefes de Estado de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, países cuja independência ocorreu após o 25 de abril de 1974 ou foi reconhecida por Portugal nesse contexto, confirmaram a sua presença numa sessão evocativa, que decorrerá no próximo dia 25 de abril, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa”, lê-se na nota, de apenas um parágrafo.
Esta nota surge depois de a agência Lusa ter questionado a Presidência da República sobre que representantes estrangeiros foram convidados e quais confirmaram a presença nas comemorações do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.
Em junho do ano passado, o então primeiro-ministro, António Costa, disse, em Luanda, que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, iria enviar convites aos chefes de Estado dos países africanos de expressão portuguesa para estarem presentes na celebração dos 50 anos do 25 de Abril.
Em conferência de imprensa conjunta com o Presidente angolano, João Lourenço, António Costa sustentou que a revolução de Abril foi um passo que também representou a libertação de Angola e das outras antigas colónias que Portugal ainda mantinha nessa altura.
“Espero que todos venham a aceitar o convite formulado formalmente pelo senhor Presidente da República. Portugal e os países oficiais de expressão portuguesa têm uma História comum, que é marcada também por uma luta comum contra a ditadura e contra o colonialismo. Tivemos a felicidade de ter um processo de libertação gémeo”, afirmou o ex-primeiro-ministro.
No ano passado, juntou-se às comemorações do 25 de Abril o Presidente de Brasil, Lula da Silva, também uma antiga colónia portuguesa, a primeira a tornar-se independente de Portugal, em 1822.
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