O PSD surge à frente do PS agora também no barómetro da Aximage para o DN/JN/TSF, publicado nesta segunda-feira. São apenas três décima de diferença (os sociais-democratas sugerem com 28,6% e os socialistas com 28,3 por cento). Todavia, confirma um crescimento do partido de Luís Montenegro agora em todos os estudos de opinião, revelando que, em conjunto com o Chega, o PSD está a lucrar com uma ligeira queda do PS.
Se as eleições fossem hoje, os sociais democratas tinham hipóteses de vencer, mas para formar governo precisariam de dar a mão ao partido de André Ventura (12,1%, mais cinco pontos percentuais do que o seu último resultado eleitoral, em 2022). Destaca-se ainda o regresso so Bloco de Esquerda à quarta posição (6,3%), ultrapassando assim a Iniciativa Liberal (6,1%); a ascensão do PAN (4,5%) e a queda da CDU (que não vai além dos 3,5 por cento).
PS e PSD taco a taco
Ainda em abril, PS e PSD apareceram no inquérito da Intercampus para o Correio da Manhã e Jornal de Negócios com um empate técnico. Os socialistas recebiam então 25,2% (resultado muito abaixo dos 41,7% que conquistaram nas legislativas) e os sociais democratas ficavam com 24,1%. Os resultados deste barómetro não refletem grandes oscilações face ao divulgado pela Intercampus no mês anterior, quando o PS tinha 25,9% das intenções de voto e o PSD 24,2%.
Também em março, a sondagem do ICS-ISCTE para o Expresso e a SIC revelava um empate entre os dois maiores partidos com um PS a cair e um PSD a crescer de forma tímida. Já nesta altura, o Chega se destacava, subindo nas intenções de voto para 13 por cento.
PSD ultrapassa PS pela primeira vez em cinco anos
No inicio do ano, os sociais-democratas chegaram a reunir 30,6% das intenções de votos, num estudo de opinião da Pitagórica para a CNN/TVI. Mais 3,7 pontos percentuais que os socialistas, a pagar a fatura dos sucessivos casos em que o Governo se via envolvido. Realizada entre os dias 11 e 17 de janeiro, os 828 inquiridos já conheciam o caso de Alexandra Reis e da indemnização milionária da TAP; o ex-ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, já se tinha demitido e milhares de alunos somavam aulas em atraso devido à greve dos professores. 53% dos participantes na sondagem fizeram uma avaliação negativa ou muito negativa do Executivo, castigando-o com uma descida de nove pontos percentuais face ao último estudo de opinião da mesma empresa. À semelhança do que mostrava a sondagem da Aximage, também publicada na última semana de janeiro, é a direita que beneficia com a queda na popularidade do Governo, especialmente o Chega.