“Portugal reconhecerá e apoiará a legitimidade do presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, como Presidente interino, nos termos constitucionais venezuelanos, com o encargo de convocar e organizar eleições livres, justas e de acordo com os padrões internacionais”, disse o ministro numa conferência de imprensa em Lisboa.
Santos Silva anunciou também que irá, ele próprio, à primeira reunião ministerial do Grupo de Contacto constituído pela União Europeia, que integra países europeus e latino-americanos.
Portugal junta-se assim a outros países europeus, como Espanha, Reino Unido e Suécia, que já hoje reconheceram o presidente do parlamento venezuelano, Juan Guaidó, como presidente interino, após expirar o prazo de oito dias para que o presidente Nicolás Maduro convocasse eleições presidenciais.
Portugal, Espanha, França, Alemanha, Holanda e Reino Unido tinham dado oito dias a Maduro para convocar eleições, um prazo que terminou no domingo: “Será feito aquilo que o ultimato diz, que é reconhecer a autoridade do presidente da Assembleia Nacional [Juan Guaidó], nos termos da Constituição venezuelana”, disse na sexta-feira Augusto Santos Silva.
com Lusa