![Armindo Azevedo](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/10/12718891Armindo-Azevedo.jpeg)
Armindo Azevedo, antigo adjunto de Isaltino Morais na Câmara de Oeiras e ex-adminsitrador da Parques Tejo, tomou posse como novo grão-mestre da Grande Loja Legal de Portugal no sábado dia 22, numa cerimónia que decorreu no Hotel Corintia em Lisboa. Mas o clima no seio da maçonaria regular é de tensão. Isto porque na véspera, o maçon que tinha sido o seu principal adversário nas eleições que decorreram para escolher o novo líder foi suspendo da irmandade. José Motta Veiga, maçon da Loja Anderson, recebeu a ordem de suspensão do tribunal maçónico cerca das 17h de dia 20. Tinha sido alvo de um processo disciplinar instaurado por o anterior grão-mestre, Júlio Meirinhos – que o acusou de traição e de ter um plano pessoal na maçonaria. Isto quando Motta Veiga era um dos seus vice-grão mestres Agora, no seu último dia como líder da maçonaria regular Meirinhos (que, segundo vários maçons, apoiou Armindo Azevedo no processo eleitoral) decidiu lançar, esta surpresa aos ‘irmãos’ afastando Motta Veiga. “Está muita gente revoltada por isto ser feito na véspera deste acontecimento que é muito importante e que devia simbolizar a união”, diz à VISÃO, um maçon, que decidiu, aliás não comparecer na cerimónia.
Armindo Azevedo é membro da Loja Vasco da Gama e foi o maçon responsável por dinamizar a maçonaria em Cabo Verde. Foi ele quem liderou a abertura, em 13 de setembro de 2014, da loja Eugénio Tavares da GLLP em Santiago, a maior cidade daquele pais. Armindo Azevedo era um dos administradores da Fundação o ‘Século’ que está a ser investigada por suspeitas de peculato e abuso de poder cometidos por alguns elementos da instituição,tendo o ex-presidente, Emanuel Martins e o seu vice João Ferreirinho(também maçons) sido constituídos arguidos.