Estava com saudades do partido, do CDS, da sua casa e da sua gente, mas amanhã regressa “ao silêncio político” de onde só saiu para falar no 26* Congresso. Amanhã, António Pires de Lima afasta-se (de novo) da vida política.
Nos últimos 18 anos, contou, foi dirigente, porta-vos, um vice-presidente solitário (o que não recomenda), deputado (duas vezes), presidente da Comissão Nacional durante sete anos, presidente (a convite de José Ribeiro e Castro, da Assembleia Municipal durante quase 10 anos e fui, “renunciando ao conforto da vida profissional”, ministro da Economia entre julho de 2013 e outubro de 2015.
Listou as conquistas alcançadas, por si e pelos seus colegas centristas no governo, na economia – no desemprego, na confiança, no turismo, exportações (“há 70 anos que Portugal não tinha uma economia que exportava mais que importava”). E, olhando para o presente, enquanto “português, espero que corra bem”
Conheceu melhor Assunção Cristas nestes três anos, em que se sentaram lado a lado em Conselho de Ministros. “É uma mulher de armas”, disse, estendendo os elogios a outros: decidida, frontal, voluntariosa, com convicçao, respeito por outras formas de viver, diferentes da sua.”
Terminou: “tu [Assunçao] és uma força serena. Se assim te mantiveres”, vaticina, a sua liderança ser “luminosa”.