O porta-voz do comando metropolitano de Lisboa, comissário Rui Costa, adiantou aos jornalistas que as pessoas identificadas por desacatos e eventuais infrações poderão ser objeto de processo criminais.
“Foram identificados dois indivíduos que poderão processos crimes”, disse.
O porta-voz do Cometlis adiantou também que dez pessoas, seis polícias e quatro manifestantes, foram assistidas pelo INEM no local. Os dois manifestantes feridos tiveram posteriormente de ser transportados para o hospital, mas com ferimentos ligeiros.
O comissário da PSP disse ainda que “houve um enorme esforço da PSP ao longo da semana no planeamento e execução durante a manifestação para a contenção e garantia da segurança de todos manifestantes e da Assembleia da República”. Garantiu também que, da parte da PSP, “durante o policiamento foram tomadas as medidas adequadas”.
Questionado pelos jornalistas sobre a subida de alguns degraus da escadaria frontal do parlamento por parte de vários manifestantes, Rui Costa afirmou que a PSP recuou um passo atrás para dar dois à frente, garantindo que não houve tratamento diferenciado pelo facto de serem elementos das forças de segurança. “Não há na Constituição diferenças entre cidadãos portugueses”, afirmou.
O porta-voz da polícia considerou que “houve uma adequação dos meios policiais ao policiamento de milhares de manifestantes”.
Entretanto, fonte da PSP disse à agência que foram mobilizadas todas as equipas de intervenção rápida das divisões de Cascais, Loures, Odivelas, Sintra e Amadora e mais uma de Setúbal.
Para fazer o policiamento junto da AR estiveram também elementos do Corpo de Intervenção de Lisboa, Porto e Faro além de equipas cinotécnicas.