Câmara de Gaia estava nas mãos do PSD, através de Luís Filipe Menezes, mas mudou hoje para o PS.
O candidato à Câmara de Vila Nova de Gaia Eduardo Rodrigues (PS) prometeu, no seu discurso de vitória, fazer tudo “até à última gota de suor” para não desiludir os gaienses.
“Tenho bem noção dos problemas que existem em Vila Nova de Gaia”, garantiu o vencedor das eleições autárquicas deste domingo naquele concelho.
22h10 – Eduardo Vítor Rodrigues, o vencedor das eleições para a câmara de Gaia, chegou à sede do PS e foi muito felicitado por algumas dezenas de militantes. No discurso de vitória agradeceu aos gaienses, ao presidente da concelhia e a António José Seguro, “que colocou Gaia no topo das suas prioridades”. Depois enviou recados ao Governo, dizendo que Gaia e o Norte “não podem continuar a ser alvo do esmagamento que este Governo está a promover”
21h40 – Depois de agradecer à equipa e felicitar o candidato do PS, Guilherme Aguiar referiu os poucos meios financeiros e humanos da candidatura. Depois mandou uma farpa ao PSD e a Carlos Abreu Amorim, dizendo que foi ele (Aguiar), “a primeira escolha de Luís Filipe Menezes” e por isso não se sente parte da divisão da coligação. A rematar afirmou que vai assumir o cargo de vereador e está disponível para colaborar com o executivo socialista
21h03 – Discurso da derrota de Carlos Abreu Amorim. Depois de dar os parabéns aos vencedores agradeceu “todo o empenho do PSD e do CDS, de forma inequívoca”. Assumiu a derrota e, depois de ter referido duas vezes que foi escolha pessoal de Luís Filipe Menezes, afirmou recusar leituras nacionais desta derrota.
20h00- “Já sorriu hoje? Sorria, ponto”. Apesar do cartaz, à entrada da sede de campanha de Guilherme Aguiar apelar a um sorriso a noite foi sorumbática desde o início. A expectativa numa vitória do candidato independente – que foi a primeira escolha de Menezes para a sucessão mas não teve o aval da concelhia – não passou disso. Às 20 horas, quando a RTP avançou com a primeira projecção o silêncio apenas se tornou mais pesado. As primeiras declarações ainda tardam