À entrada da Faculdade de Direito, onde decorria uma conferência organizada pela JSD, Pedro Passos Coelho já tinha sido recebido com protestos dos estudantes, que num gesto simbólico seguravam uma estrutura de madeira imitando uma forca de madeira com um coelho morto.
Junto à porta do auditório onde decorreu a conferência da JSD que o primeiro-ministro encerrou, mais algumas dezenas de alunos esperavam Pedro Passos Coelho, gritando frases como “povo unido jamais será vencido”, “para o ensino só tostões, para a banca só milhões”.
Passos quer intensificar debate da reforma do Estado
O primeiro-ministro apelou hoje à intensificação do debate sobre a reforma do Estado, para que os portugueses saibam que se está a preparar o futuro com “pés e cabeça” e não a deixar-se levar pela espuma dos dias.
Numa intervenção no encerramento de conferência da JSD intitulada “Debate de uma geração – Reforma do Estado”, Pedro Passos Coelho dedicou grande parte da intervenção à Europa, reservando a parte final do discurso para falar “das importantes correções” que é preciso fazer do lado do Estado.
Sublinhando a necessidade de intensificar o debate da reforma do Estado, Passos Coelho defendeu que é importante “oferecer a quem está em casa a informação necessária” que se está “a preparar o futuro com pés e cabeça” e não simplesmente a deixar-se “levar pela espuma dos dias ou sequer pelas modas passageiras”.