O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, defendeu que a greve geral de hoje “é uma das maiores de sempre”, considerando que resulta do combate dos trabalhadores contra “o medo e a resignação”.
“Esta é uma das maiores greves gerais de sempre”, afirmou o secretário-geral da CGTP-IN, a central sindical que convocou a paralisação para o dia de hoje.
Na intervenção junto à Assembleia da República, o dirigente sindical disse que “os trabalhadores estão a combater o medo e a resignação”, realçando que “é preciso unir esforços”.
Milhares de pessoas encheram a praça frente à Assembleia da República na confluência de várias manifestações convocadas para assinalar a greve geral, entre os quais cidadãos gregos e espanhóis.
Precários, estivadores, revisores e vários estrangeiros ouviram o discurso do secretário-geral da CGTP Arménio Carlos, entre os quais Kyriakos Stephanopoulos que, de bandeira grega na mão, afirmou à agência Lusa que na Grécia “dizem que os portugueses são muito passivos, porque isso acontece aos povos que viveram em ditadura”.
Mas este economista acredita que, tal como na Grécia, “as pessoas vão sofrer tanto que se vão levantar”, acrescentando que embora um turista possa vir a Portugal e não sentir que há crise, quem passa algum tempo no país percebe que “as pessoas estão a sofrer”.