O Presidente da República alertou hoje que Portugal não pode falhar, pois os custos seriam “incalculáveis”, sublinhando a importância de honrar os compromissos assumidos com o exterior.
Numa intervenção em que começou logo por ‘avisar’ que “Portugal é mais do que a vida dos partidos e o ruído dos noticiários” e que uma das principais funções do chefe de Estado “consiste, precisamente, em ver mais além do que a política do dia a dia”, Cavaco Silva deixou apenas uma nota sobre a atualidade, frisando que não se pode falhar.
“Não podemos falhar. Os custos seriam incalculáveis. Assumimos compromissos perante o exterior e honramo-nos de não faltar à palavra dada”, sublinhou, notando que “é Portugal inteiro que tem de se erguer nesta hora decisiva”, um tempo de sacrifícios, de grandes responsabilidades”.
O Presidente da República classificou o despovoamento do interior como “um dos grande problemas nacionais”, defendendo um “incentivo especial” das políticas públicas a favor das empresas que aí se fixam e criam riqueza.
“O despovoamento do interior configura-se, nos nossos dias, como um dos grandes problemas nacionais”, afirmou o chefe de Estado, numa intervenção na sessão solene do Dia de Portugal, em Castelo Branco.
Preconizando o desenvolvimento de uma “estratégia clara de revalorização do interior do País”, através do incentivo e do apoio ao “espírito indomável” dos que aí vivem e trabalham, Cavaco Silva alertou para a necessidade de “evitar dois caminhos”.