Há um certo lugar no mundo onde os futuros se fazem, começados na decisão de apadrinhar uma criança. As crianças e seus futuros são possíveis com a Helpo, organização que se faz da soma das nossas mãos, do afinal tangível coletivo que são todos os padrinhos, das nossas esperanças que tanto (tanto) instamos ao inominável. A Helpo materializa as nossas mal correspondidas esperanças em possibilidades. E fomos visitá-las, a elas, às possibilidades, e a eles, aos futuros. Pudemos captar-lhes o antecipado vislumbre nesse fazendo pouco a pouco, nesse múltiplo construendo, tanto a tanto.
Chegados há poucos dias (se de São Tomé alguma vez chegaremos a sair, que o corpo cansado é um e a lembrança afetiva é outra), os dez padrinhos que visitaram as crianças e as comunidades que apoiam na “ilha maravilhosa no coração do mundo”, através do programa de apadrinhamento da Helpo, ainda são ressonância da passagem que fizeram, a que se deu na terra húmida e a que foi na constituição do que nos põe gente.