De acordo com fonte do Conselho Municipal de Maputo, as chuvas torrenciais e fortes ventos, que se começaram a fazer sentir na capital na terça-feira à noite, atingiram ainda, pelo menos, 17 escolas, várias unidades sanitárias e mercados em três distritos municipais.
Para acomodar famílias afetadas pelas cheias provocadas pela tempestade foram instalados em Maputo cinco centros de acomodação, segundo a autarquia.
Na capital registou-se ainda um morto por consequência da tempestade, num acidente de viação.
A tempestade “Filipo” atingiu o sul de Moçambique – além de Maputo, também as províncias de Inhambane e Gaza – durante 48 horas, obrigando pelo menos 14.000 pessoas a deixarem as casas.
A tempestade, que registou rajadas de vento até 120 quilómetros por hora, provocou danos em 29 escolas, 19 centros de saúde e em 2.874 casas, segundo um balanço feito na quinta-feira pelo Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres.
Moçambique é considerado um dos países mais severamente afetados pelas alterações climáticas no mundo, enfrentando ciclicamente cheias e ciclones tropicais durante a época chuvosa, que decorre entre outubro e abril.
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