De acordo com a agência de notícias AFP, a contagem dos votos começou no início da noite, no horário local.
A Liga Muçulmana do Paquistão (PML-N) – que conta com o apoio do exército paquistanês, segundo os obervadores – é a formação política considerada favorita nestas eleições e poderá permitir ao seu líder, Nawaz Sharif, liderar o país pela quarta vez.
O popular ex-primeiro-ministro Imran Khan, que está preso, não pôde participar na corrida eleitoral.
Os primeiros resultados são esperados por volta da meia-noite, no horário local. Só na sexta-feira é que será possível perceber uma tendência real para o vencedor do sufrágio.
Cerca de 128 milhões de eleitores registados foram chamados às urnas para eleger os 336 deputados do parlamento nacional e também para renovar as assembleias provinciais.
Mais de 650 mil membros das forças de segurança foram destacados para garantir a segurança da votação, marcada na quarta-feira pela morte de 28 pessoas, em dois ataques reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI), na província do Baluchistão, no sul do país.
Hoje, pelo menos sete membros das forças de segurança foram mortos em dois ataques separados no noroeste do país e no Baluchistão, e outras pequenas explosões ocorreram nesta última província, deixando dois feridos, segundo a polícia paquistanesa.
O Ministério do Interior anunciou pouco depois da abertura das assembleias de voto que os serviços de telefones móveis seriam “temporariamente suspensos” em todo o país por razões de segurança.
A internet móvel também foi bloqueada, segundo a Netblocks, organização que monitoriza a segurança cibernética e a Internet.
CSR // APN
