Em ano de eleições europeias e nacionais em vários Estados-membros – entre os quais Portugal com eleições regionais nos Açores no dia 04 de fevereiro e legislativas no dia 10 de março – Josep Borrell apresentou um relatório que aponta o inimigo das democracias europeias: uma “indústria que fabrica mentiras”.
É uma “vasta infraestrutura que tem como objetivo mentir, manipular e destabilizar” os eleitores europeus, enfraquecendo os Estados-membros.
Os relatores do documento olharam para 750 casos de desinformação com consequências reais em todo o mundo e recomendaram às instituições europeias e aos Estados-membros que façam os possíveis para combatê-la.
Este ano cerca de 400 milhões de eleitores serão chamados às urnas entre os 27 da União Europeia.
Mas a desinformação não se expande apenas em território europeu ou tem como visados os 27 do bloco político-económico.
A União tem vindo a alertar para a interferência, por exemplo, de redes de desinformação com origem na Rússia, que procuram disseminar dados falsos sobre migrantes, exacerbando sentimentos xenófobos e racistas.
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