Numa longa publicação na Truth Social, no sábado, em que se assumiu como vítima de uma “caça às bruxas”, por ser, “de longe, o candidato líder do Partido Republicano”, Donald Trump avançou que está a contar ser detido terça-feira – apesar de um porta-voz, citado pelos meios de comunicação americanos, ter dito que não recebeu qualquer notificação nesse sentido – apelando aos seus apoiantes para, se se confirmar a prisão, protestarem contra as autoridades.
Em causa está, segundo o antigo presidente americano, o pagamento à atriz pornográfica Stormy Daniels, que, alegadamente, teve um caso com Trump. A atriz alega que sias antes da campanha eleitoral para as presidenciais norte-americanas de 2016, recebeu um pagamento de 130 mil dólares (cerca de 105 mil euros) para se manter em silêncio.
“Eu não fiz nada de errado”, escreveu Trump, antes de criticar um “sistema judicial corrupto, depravado e militarizado”.
Na mira do ex-presidente tem estado o procurador de Manhattan, o democrata Alvin Bragg, a que acusa de fazer de si um alvo.
Na sexta-feira, Joe Tacopina, advogado de Trump, disse à CNBC que o seu cliente se entregará se formalmente acusado.
Além do caso Stormy Daniels, o ex-presidente está ainda a braços com uma investigação sobre a suspeita de interferência nas eleições na Georgia e outra sobre o seu papel na invasão do Capitólio.