A Mercedes-Benz referiu ainda, em comunicado, que o volume de negócios no ano passado melhorou para 150.017 milhões de euros (+12%) e o lucro operacional subiu para 20.458 milhões de euros (+28%).
No primeiro ano após a cisão da divisão Daimler Truck, o grupo Mercedes-Benz continua a sua transformação num ambiente de dificuldades geopolíticas e macroeconómicas, adianta a marca.
“O resultado robusto deveu-se a uma melhor rentabilidade, se bem que a pandemia de Covid-19 e os problemas na cadeia de fornecimento de semicondutores, bem como os efeitos da guerra na Ucrânia com a invasão da Rússia prejudicaram o negócio”, salientou a Mercedez-Benz na nota citada.
O presidente do grupo Mercedes-Benz, Ola Kaellenius, citado no comunicado, destacou a “disciplina na gestão de margens e de custos” como um dos elementos que caracterizaram o ano fiscal do grupo empresarial.
Kaellenius vê os resultados financeiros de 2022 como uma “prova de que sua direção estratégica é a apropriada para liderar a tecnologia”, nomeadamente no negócio elétrico.
A administração e o Conselho Fiscal da empresa vão propor na próxima assembleia-geral de acionistas de 03 de maio deste ano a distribuição de um dividendo de 5,20 euros por ação, contra cinco euros em 2021, o que corresponde a cerca de 5.600 milhões de euros (5.350 milhões de euros no ano fiscal anterior).
Além disso, o grupo Mercedes-Benz vai recomprar ações próprias até ao montante de 4.000 milhões de euros no mercado de capitais, a partir de março de 2023 e por no máximo dois anos, lê-se no comunicado.
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