O executivo comunitário propõe que os operadores ativos na economia das plataformas nos setores do transporte de passageiros e do alojamento de curta duração passem “a ser responsáveis pela cobrança e devolução do IVA às autoridades fiscais quando os prestadores de serviços não o fizerem, por exemplo porque são pequenas empresas ou prestadores individuais”.
As plataformas passarão, assim, a ser responsáveis pela cobrança do IVA caso os motoristas ou os proprietários dos alojamentos não o façam.
Bruxelas propõe ainda a transição para a comunicação digital de informações em tempo real com base na faturação eletrónica para as empresas com atividade transfronteiras na UE e a criação de um registo de IVA único em toda a UE.
Segundo um comunicado, em 2020 os Estados-membros perderam 93 mil milhões de euros em receitas de IVA, estimando o executivo comunitário que as propostas hoje apresentadas ajudarão os 27 a cobrar anualmente até 18 mil milhões de euros em receitas do IVA adicionais.
As medidas – que têm de ser aprovadas pelo Conselho da UE e o Parlamento Europeu — pretendem modernizar e tornar o sistema do IVA mais eficaz para as empresas e mais resiliente à fraude.
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